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Pimenta-de-macaco – Uma riqueza do Cerrado

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Uma riqueza do nosso cerrado, a pimenta-de-macaco é uma deliciosa especiaria que existe em profusão no Brasil, e que foi usado pelos portugueses no lugar da pimenta-do-reino. Porque não fazemos o caminho inverso?

Pimenta-de-Macaco. Os frutos secos possuem uma impressionante semelhança de sabor e cheiro com a pimenta do reino, com a vantagem de não serem prejudiciais à saúde.

Pindaíba, pachinhos, esfola-bainha, envieira, jejerecu, pimenta-de-árvores, pimenta-do-sertão, ou ainda,  pimenta-de-negro, esses são outros nomes populares dados a pimenta-de-macaco (Xylopia aromatica). Essa especiaria pertence à família botânica das Anonáceas, com distribuição ampla mas de baixa frequência. De crescimento lento, sua árvore chega a atingir cerca de 4m a 6m de altura. Produz flores brancas e se abrem, principalmente, entre setembro e novembro, com maturação dos frutos entre abril e julho podendo variar de acordo com as condições ambientais, os períodos de floração e frutificação podem ser outros; por exemplo, na Baia, as flores se abrem entre janeiro e março e os frutos amadurecem entre setembro e dezembro.
Frutos carnosos, verdes por fora e avermelhados por dentro, carnosos, que se abrem quando maduros, expondo as sementes, preta. Cada árvore, tem uma produção em média de 20kg, sendo bastante procurada pela avifauna.
É uma árvore pioneira, sendo utilizada para reflorestamento e preservação do Cerrado que, segundo dados oficiais, já perdeu mais de 50% de sua cobertura vegetal.

As sementes da pimenta-de-macaco apresentam sabor semelhante ao da pimenta-do-reino, e é utilizada pelos povos tradicionais e indígenas. O uso se dá macerando a semente madura e a misturando como condimento, ao alimento desejado. A espécie caiu em desuso na gastronomia pois sua árvore passou a ter maior valor pela madeira na fabricação de ferramentas e/ou para outros usos.
Das folhas e frutos se extrai um aromático óleo essencial de uso medicinal, rico em mirceno, um composto com ação antiinflamatória e analgésica, muito últil no alívio de dores.

Como usar?

Pode ser usado em substituição à pimenta-do-reino, para aromatizar carnes, peixes, legumes e outros pratos. Com viabilidade de cerca de 2 meses após separada do fruto, pode ainda ser conservado em aguardente ou vinagre. Perfeito ser usado no tempero de carnes em geral, feijão e legumes, preferencialmente ao final do preparo. Mas também podem ser triturados junto com sal e socados com alho para manter na geladeira como tempero pronto para carnes e refogados. Ou simplesmente misturadas com sal para usar em todo tipo de prato salgado.

Benefícios da pimenta-de-macaco

Ação fungicida

A pimenta-de-macaco demonstra uma capacidade fungicida tão eficiente que seus extratos têm sido muito estudados e utilizados para pulverizar e combater fungos em plantações, por exemplo, de cacau, banana, cebola e tomate, que sofrem muito com ataques de fungos.

Para os humanos, ela tem uma atividade fungicida eficiente, por exemplo, para pessoas que têm tinea (um ataque fúngico na pele que causa a formação de “bolinhas” e pus) ou alguns tipos de micoses, unheiras e frieiras. Seu uso pode ser eficiente para lavar a cabeça em casos de caspa (que é causa por um fungo).

Ação bactericida

A pimenta-de-macaco foi testada e teve muita eficiência no combate de vários tipos de bactérias. Por exemplo, teve uma ação efetiva no controle da gonorreia. Para pessoas que têm gonorreia, a pimenta-de-macaco pode ser utilizada tomando o chá ou fazendo banhos de assento.

O chá, o suco, o extrato ou a tintura de pimenta-de-macaco têm uma ação efetiva em eliminar da boca a bactéria Streptococcus mutans, a maior causadora das cáries dentárias, prevenindo as cáries.

Ação inseticida e repelente

Como repelente, a pimenta-de-macaco consegue espantar pernilongos (como o Aedes aegypt, que transmite a dengue, e pernilongos que transmitem a malária). Nos testes que foram feitos, houve uma repelência desses insetos numa ordem de quase 100%. Um dos testes é feito com a pessoa passando o extrato e colocando a mão dentro de uma estrutura cheia de pernilongos, e esses pernilongos não atacam a mão dela.

A pimenta-de-macaco é larvicida e também mata os pernilongos adultos na ordem de quase 100% de alimentação, tanto das larvas em água (pingando o extrato em água) quanto borrifando o extrato dela.

Eliminação de protozoários

A pimenta-de-macaco teve uma ação eficiente combatendo a Leishmania, a causadora da leishmaniose cutânea, tanto em uso tópico sobre as feridas quanto tomando os extratos dela. Um problema muito sério na Amazônia, a leishmaniose é uma doença transmitida pelo mosquito palha, que transmite um pequeno protozoário, entrando no organismo, começa a abrir feridas na pele da pessoa.

Ação vermífuga

A pimenta-de-macaco teve uma atividade significativa contra o verme Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, que ocorre em áreas que têm o caramujo transmissor, água parada e falta de saneamento básico.

Ação antioxidante

Como antioxidante, a pimenta-de-macaco teve uma excelente ação no combate aos radicais livres, que causam envelhecimento, degeneração do material genético e, muitas vezes, o desenvolvimento do câncer (pois os radicais livres deformam o DNA e as células começam a se reproduzir de maneira inadequada).

A pimenta-de-macaco tem uma ação preventiva contra o câncer, contra o envelhecimento e vários tipos de doenças que estão diretamente ligadas com o nível de radicais livres no corpo.

Ação anticancerígena

Em um teste, a pimenta-de-macaco foi utilizada em cobaias que tiveram o câncer de mama induzido através de produtos químicos, e teve uma ação de inibir o desenvolvimento do câncer de mama, reduzindo expressivamente a multiplicação das células de câncer.

Em outro artigo, foi feita, em laboratório, uma cultura de células de câncer de mama humano. O extrato de pimenta-de-macaco foi administrado sobre essas células e elas também tiveram um alto índice de regressão ou estagnação no seu desenvolvimento.

Isso demonstra que há um potencial para que no futuro seja desenvolvido um medicamento preventivo contra o câncer de mama a partir da pimenta-de-macaco, e outras pesquisas podem demonstrar uma atividade anticancerígena dela para outros tipos de câncer.

Controle da pressão arterial

A pimenta-de-macaco é reputada popularmente pelo controle da pressão arterial.

Em um teste, um conjunto de cobaias foi administrado com medicamentos que elevam a pressão arterial a níveis fora do normal. Aquelas que receberam administração do extrato da pimenta-de-macaco tiveram equilíbrio da sua pressão arterial após mais ou menos uma semana a 10 dias de uso, mesmo continuando-se a estimular a hipertensão nessas cobaias.

Ao mesmo tempo, outro grupo de cobaias foi testado com um medicamento comercial de alta eficiência no controle da hipertensão, e o resultado da pimenta-de-macaco foi similar ao resultado do medicamento comercial.

Controle da diabetes

A pimenta-de-macaco foi testada contra a diabetes e ela estimula o funcionamento do pâncreas e protege o pâncreas, e é indicada para pessoas que têm deficiência na produção de insulina e precisam tomar remédios para estimular o pâncreas. A pimenta-de-macaco pode ser um auxiliar no controle da diabetes, principalmente diabetes tipo I.

Proteção estomacal

O extrato da pimenta-de-macaco tem uma ação protetora e cicatrizante da parede do estômago. Para pessoas que têm gastrite, ela reduz a produção de suco gástrico e, com isso, reduz as dores, a inflamação e combate a possibilidade de se desenvolver úlceras.

É uma planta eficiente para o estômago como digestiva, protetora, cicatrizante, antiúlcera, antigastrite e antirrefluxo.

Referências
Lorenzi, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol1.
Publicação nº 43 – Biodiversidade – Ministério do Meio Ambiente: Espécies do Cerrado
Blog: Viver o Cerrado
Site: Laboratório de Manejo Florestal
Site: Come-se – Site: leetdoc.com.b

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