A temática da violência e os confrontos de pensamentos diferentes me levaram a escrever sobre “ahimsa” (do sânscrito “não violência”). É um princípio ético-religioso presente no hinduísmo e no budismo, e que consiste em não cometer violência contra outros seres. Faz parte também dos Yamas, um código de ética no yoga, em que o praticante deve ter respeito pela sua vida, por seu corpo, pelas outras pessoas, além de não agir com violência também em palavras e pensamentos. O ahimsa é inspirado pela premissa de que todos os seres vivos têm uma centelha da energia espiritual divina, com isso, ferir alguém é ferir a si próprio.
Você deve lembrar desse princípio pelas histórias de Mahatma Gandhi, que liderou a independência da Índia pregando a resistência pacífica. Entre suas ideias está a de que a violência é criada pela desigualdade, que não há caminho para a paz, pois a paz é o caminho e há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição. Em tempos de fake news, lembro ainda a frase dele de que “assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” Há quem prefira falar sobre os erros da vida pessoal de Gandhi, mas não faz diferença, pois suas frases seguirão nos orientando para uma visão de que não devemos perder a fé na humanidade.
Afinal, porque escrevo sobre isso na coluna de bem-estar? Para perguntar se você já praticou ahimsa hoje. Durante sua meditação, sua prece, sua busca por equilíbrio espiritual e emocional, já parou para pensar como você pratica a não-violência da sua vida?
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