@natiribeiro95
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Com tudo tão acessível, vem a insatisfação. A globalização trouxe uma mistura de pertencimento com autodestruição. A internet, em especial as redes sociais, vieram para facilitar nossa vida, mas na verdade se paga um preço muito caro por esse facilitador: a comparação diária.
Na internet, a grama do vizinho é sempre mais verde. Quando estamos nos sentindo insatisfeitos e olhamos as redes sociais, tudo piora. O contato com outros países e outras realidades por meio da internet era pra ser algo bom, mas pode ser muito perigoso, em especial para quem não tem consciência de que quem vê rede social não vê realidade.
Parar de se comparar é o primeiro passo para não se autodestruir nas redes. Mas quem consegue fazer isso? De tanto olharmos, acabamos acreditando na perfeição do feed alheio. Roupas, corpo e estilos de vida desfilam no rolar dos dedos. Mas não podemos nos esquecer que foto é ângulo e edição, ou seja, provavelmente não é aquilo tudo que aparenta ser. E se for também, quem se importa?
É bom tomar cuidado também com os que pregam a alegria e a paz o tempo todo. Não é porque estamos em um caminho de autoconhecimento que precisamos ser perfeitos o tempo todo. O próprio caminho da espiritualidade é totalmente tortuoso e muito profundo, a ponto de machucar e deixar à mostra certas sombras que às vezes não queremos enfrentar – mas devemos.
Portanto, nada de ficar se comparando com as outras pessoas. Sua vida é única e somente você sabe o que é melhor para ela. É errando que se aprende, e é vivendo que se cria confiança para entender que o melhor para nossa vida somos nós quem traçamos.