15/01/2019
| por:Natália Ribeiro
Vou tentar ensinar um ritualzinho para vocês. Acomode-se em um canto onde você fique completamente relaxado. Não deite, apenas sente-se confortavelmente. Feche os olhos. Depois, comece imaginando o planeta Terra em sua frente, perto do seu rosto. Imagine as pessoas que nele habitam, tanto as que você conhece quanto as que você nunca viu. Pense nelas detalhadamente. Os cabelos, as roupas, as atitudes, os lugares onde vivem, enfim, deixe sua imaginação fluir. Eu sei que há pessoas que têm dificuldade em deixar a imaginação solta, e não há problema algum nisso. Permita-se imaginar o que quiser, mesmo que não seja nada elaborado.
O que você sente ao imaginar todas essas pessoas? Ternura? Carinho? Medo? Aproveite as emoções. Sinta-as verdadeiramente. Agora, lembre-se dos melhores momentos que passou com as pessoas que mais ama. Aposto que você está sorrindo neste momento. Pois é, compartilhe essa alegria com todos os habitantes da Terra, com a Terra que está bem à sua frente. Imagine-a sendo inundada pela energia da sua alegria. Respire profundamente. Inspire pelo nariz e expire pela boca. Mexa-se um pouco, abra os olhos lentamente, vá voltando à ativa devagar.
Esse é apenas um dos milhares de rituais que podem ser feitos todos os dias para acalmar a mente e para exercer a empatia e a compaixão pelas pessoas. O intuito dessa prática é nos tornar mais envolvidos com os outros. Nossos dias corridos não nos permitem saber exatamente o que os outros estão passando, e isso nos torna cada vez mais frios e insensíveis. Um simples exercício como esse pode nos conectar aos nossos iguais, para que possamos fazer o que de fato precisa ser feito aqui na Terra: amar.