Ontem uma amiga me mandou um áudio dizendo que deveríamos celebrar nossas conquistas, mesmo que não sejam exatamente aquilo que havíamos planejado. Isso casou com um texto que recebi por e-mail sobre o livro “Cem dias entre o céu e o mar” do Amyr Klink. Confesso que, há muito tempo, li o livro sem nenhuma expectativa, mas me surpreendi com as lições valiosas.
E todas essas reflexões precisam ser feitas de tempos em tempos, afinal de contas, a jornada importa tanto quanto o fim. É importante saber para onde queremos ir, pois isso evita com que nos percamos em caminhos tortuosos. Mas saber para onde vamos não significa querer controlar tudo: é importante confiar no tempo certo que cada coisa acontece.
O texto fazia uma comparação entre navegar no mar ou andar em terras firmes. No primeiro caso, é impossível praticamente não saber para onde se está indo, caso contrário seria muito perigoso aos viajantes. Mas a segunda opção prova que é muito fácil “se perder” no caminho, afinal, podemos andar a esmo, sem saber para onde vamos – especialmente em tempos de pressa, desatenção e múltiplas opções diárias.
É curioso como tudo muda dentro de nós quando começamos a respeitar, a confiar. O medo sempre está nos rondando, mas quando o transformamos em respeito, a espera vira esperança. E assim caminhamos, com medo mesmo. Ou melhor, com respeito mesmo.
Celebre as pequenas pausas. Celebre as conquistas. Medite sobre as perdas, sobre os erros, sobre as incertezas. É importante dar espaço ao que não parece tão agradável assim. Dê sentido a tudo o que você vive: isso é o sagrado de cada dia. Estamos aqui para viver algo maior, não apenas sobreviver.







