Recomeçar quantas vezes for preciso: a lição que as borboletas nos ensinam. Quando pensamos na metamorfose desses pequenos – e belíssimos – seres, pensamos em transformação, renascimento e leveza.
Mas nem tudo são flores: para chegarem a voar, as borboletas precisam passar por um processo doloroso. Do ovo à lagarta, do casulo às asas. Isso é muito parecido com o processo do ser humano.
Quantas vezes nos pegamos com o coração apertado, ou até mesmo em locais em que nos sentimos deslocados, sem caber mais ali? Esse aperto é similar ao casulo, quase sempre escuro, onde tudo parece estar perdido.
Mas é da dor que muitos aprendizados podem surgir. E é da dor de “sair do casulo”, desse local em que não enxergamos direito e não mais cabemos, que surge uma transformação.
É preciso, no entanto, saber que essa transformação também é passageira. E que talvez passemos por transformações durante toda a vida. Isso nos mostra que sempre podemos mudar, recomeçar, voar.
E o poder das borboletas nos ensina algo ainda melhor: a leveza. Esses animais são elegantes, não fazem barulho. Nós podemos, sim, transformar o interior em meio ao silêncio. As borboletas seguem o vento, pousam onde há flores, deixam beleza por onde passam. Que possamos ser como as borboletas!