01/04/2019
Você já sentiu uma sensação de bem-estar ao entrar em um ambiente com um aroma específico que lhe trouxe lembranças boas ou uma sensação relaxante? Pois esse é o princípio da aromaterapia, um ramo da fitoterapia baseado na prática terapêutica milenar de usar as propriedades dos óleos essenciais para restabelecer o nosso equilíbrio físico e mental. Ao serem inalados, esses aromas enviam uma mensagem ao sistema límbico – que é a parte do sistema nervoso responsável pelo emocional – ativando o metabolismo e regulando as funções orgânicas do corpo. O detalhe importante é que óleo essencial é diferente de essência. Enquanto o primeiro é extraído de plantas, flores, frutos e resinas, por exemplo; a essência sintética é produzida em laboratório, sem os princípios ativos dos óleos.
Há óleos para diferentes funções, desde a cura física como problemas de pele, indigestão, cólica, má circulação e alergias respiratórias, até casos envolvendo nosso corpo emocional como aromas revigorantes, estimulantes, calmantes ou que atuam para promover melhora em casos de ansiedade e depressão. Eu costumo borrifar ao final das aulas de yoga, uma sinergia (combinação de mais de um óleo essencial) de sândalo, olíbano e cedro para promover um relaxamento em nosso centro energético em favor do processo de meditação. O sândalo é muito usado pelo yoguis indianos, e o olíbano e cedro velhos conhecidos de templos e igrejas do Oriente Médio. Já para função de antidepressivo, os óleos essenciais cítricos como laranja doce, além da sálvia e gerânio são os mais indicados. Para ativar a mente e centrar o foco nos estudos ou no trabalho, hortelã pimenta, alecrin e lemon grass são bastante usados. Quer dormir melhor? Experimente gotinhas de lavanda ou laranja doce no travesseiro. Incluída como prática integrativa no SUS, a aromaterapia tem como base a matéria (o óleo), a energia (a vibração do óleo) e a informação (as reações da pessoa de acordo com memórias dela).
Para cada pessoa é necessário realizar uma avaliação que vai decidir qual óleo é o mais recomendado e quais as contraindicações. Os óleos essenciais podem ser utilizados em difusores de ambiente, em diluição junto a um óleo de massagem ou na água quente para banho, por exemplo. Trata-se de mais uma forma de nos reconectarmos com nosso corpo sutil, sentir as sensações, buscarmos o autoconhecimento e dar uma chance para o equilíbrio essencial que está dentro de cada um de nós.
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