@natiribeiro95
Quantos se perguntam sobre a origem do sofrimento do mundo. Quantos se perguntam o porquê pessoas justas padecem. Quantos se perguntam os motivos de tantos corruptos se darem bem na vida.
A filosofia busca respostas a essas questões. Pode aparecer como uma “mulher” na vida de um “homem”, tirando-o do prumo e o fazendo refletir sobre algo que, talvez, ele jamais tenha resposta.
Ela mostra a ele que nem sempre há como manter o controle de tudo. Que, na vida, são necessárias alternâncias entre o certo e o duvidoso. E é só por meio da dúvida que se sai da zona de conforto.
Ela não busca consolá-lo com respostas baratas ou certezas que já não fazem mais sentido (se é que um dia fizeram). Ela mostra que tudo passa: a fortuna, o medo, os desejos, as ilusões, algumas conexões.
Mas ela também abre espaço para que a verdadeira busca aconteça: e esta, sim, é eterna. E, ao contrário desta caça infindável, a presa sempre muda, sempre sucumbe, sempre perece, sempre morre. Mas há tanta beleza nisso…