Um episódio de violência abalou os frequentadores do Parque Ecológico de Águas Claras na última segunda-feira (25), quando um homem de 69 anos foi brutalmente esfaqueado durante um assalto. Felizmente, a vítima foi socorrida a tempo e encontra-se estável no hospital. O idoso está fora de perigo.
As autoridades locais estão empenhadas na investigação do caso, que está sendo tratado como uma tentativa de latrocínio, embora ainda haja poucas pistas para seguir.
A reviravolta inesperada deixou uma sensação de desconfiança entre os frequentadores do parque. Gianini de Carvalho, 33 anos e empresário, notou um aumento na presença policial no local, algo que raramente ocorria antes. “Pela primeira vez, vejo uma viatura rodando aqui dentro”, comentou. Embora considere o parque geralmente tranquilo e visite-o regularmente para praticar exercícios, Carvalho acredita que um reforço policial seria bem-vindo.
Eudes do Carmo, 59 anos, que se exercita diariamente no parque, também demonstrou surpresa com a tentativa de latrocínio. Ele afirmou nunca ter presenciado qualquer situação atípica no local e planeja ficar mais atento no futuro. “De toda forma, se tivéssemos uma viatura policial aqui dentro seria bem melhor”, ponderou.
O vendedor Thierry Huerik, 19 anos, que trabalha em um quiosque no parque há três meses, revelou ter conhecimento de cinco casos de furtos e do recente episódio de violência. Ele destacou que a sensação de insegurança aumenta à medida que o dia escurece, devido à presença de usuários de drogas. Por sua vez, as amigas Júlia Caroline e Maria Luísa Gonçalves, ambas com 16 anos, admitiram gostar do parque, mas não se sentem seguras para frequentá-lo sozinhas ou à noite, especialmente nas áreas mais afastadas e com pouca iluminação.
Em resposta às preocupações dos frequentadores, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) informou que encaminhou as reclamações à Polícia Militar do DF, solicitando reforço nas rondas. O Ibram também mencionou a presença de segurança patrimonial privada em postos fixos e motorizados no parque, além de um estudo em andamento para melhorar a iluminação do espaço.
A Polícia Militar do DF relatou suspeitas de que adolescentes de outras regiões estejam se disfarçando como pessoas em situação de rua para cometer crimes em Águas Claras. O grupo está sendo monitorado, e apreensões já foram realizadas, mas as investigações continuam. A Administração Regional de Águas Claras está em contato com a PM para reforçar o policiamento na região e enfatiza a eficiência na resolução das demandas.
O episódio de violência deixou a comunidade de Águas Claras em alerta, destacando a importância de medidas para garantir a segurança dos frequentadores do Parque Ecológico.
*Com informações do Correio Braziliense