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Primeiro caso de varíola dos macacos confirmado no DF

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No último sábado (2), o Ministério da Saúde confirmou a primeira infecção por varíola dos macacoa (monkeypox) no DF. Trata-se de um homem, de 30 a 39 anos, com histórico de viagem internacional recente. Ele está em isolamento domiciliar e segue sendo monitorado pelas equipes de vigilância epidemiológica.

O Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (Cievs) também monitora um segundo caso ainda suspeito da doença. Essa pessoa está em isolamento domiciliar esperando o resultado do exame que vai confirmar ou descartar a contaminação pela doença. O serviço de vigilância faz o acompanhamento diário do estado de saúde dos pacientes. Ambos passam bem e estão em isolamento domiciliar.

Entenda o que é a monkeypox

Trata-se de uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado.

“O vírus entra no organismo por meio principalmente do contato com as lesões. Independentemente do tipo de lesão, pois todas as formas são potencialmente transmissíveis”

Fabiano dos Anjos Martins, diretor de Vigilância Epidemiológica

Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. Isto é, os animais são tão contaminados quanto os humanos, não sendo os responsáveis pelo vírus.

Conheça os cuidados necessários para se proteger da monkeypox.

A transmissão entre humanos pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também se dá a partir do contato com superfície e/ou objetos recentemente contaminados.

“O vírus entra no organismo por meio principalmente do contato com as lesões. Independentemente do tipo de lesão, pois todas as formas são potencialmente transmissíveis”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos Martins.

Ele reforça que a transmissão também pode ser por fluidos corporais. “Por exemplo, secreção respiratória de uma pessoa infectada, transmissão respiratória, no caso por gotículas. Pode acontecer a partir de contato próximo e prolongado ou mucosas, como dos olhos, nariz ou boca”, detalha.

A higienização frequente das mãos é uma importante aliada na prevenção: vírus sobrevive por até 90 horas em superfícies | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Segundo o epidemiologista, o vírus da monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies. Portanto, é recomendado que as pessoas tomem alguns cuidados, como evitar contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar as mãos.

Fabiano Martins destaca que a rede pública de saúde do DF está preparada para cuidar da doença e segue acompanhando casos suspeitos. “A Secretaria de Saúde faz o monitoramento de possíveis contatos para acompanhar a situação epidemiológica”, alerta.

“As unidades estão preparadas para receber e conduzir todos os casos clínicos e suspeitos inicialmente. Então, todos os serviços vão receber as pessoas”

Fabiano dos Anjos Martins, diretor de Vigilância Epidemiológica

Segundo a pasta os serviços de saúde devem elaborar, disponibilizar de forma escrita e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos envolvidos na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de Monkeypox.

Portanto, as unidades devem informar:

  • Fluxo dos pacientes dentro do serviço de saúde
  • Procedimento de colocação e retirada de equipamento de proteção individual (EPI)
  • Procedimento de remoção e processamento de roupas, artigos e produtos usados na assistência
  • Rotinas de limpeza e desinfecção de superfícies
  • Rotinas para remoção dos resíduos
  • Rotina de transporte dos pacientes

Sintomas

Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e linfadenopatia – inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço.

No caso desses sintomas, a pessoa deve procurar unidades ambulatoriais e de pronto atendimento. “As unidades estão preparadas para receber e conduzir todos os casos clínicos e suspeitos inicialmente. Então, todos os serviços vão receber as pessoas”, afirma Martins. O epidemiologista indica que a retaguarda hospitalar será apenas para os casos que efetivamente evoluírem para maior gravidade.

Segundo Martins, o período de incubação da monkeypox varia de seis a 13 dias. “Esse é o tempo que leva para aparecerem os primeiros sintomas”. Ele ressalta que os sintomas do vírus podem durar de duas a quatro semanas.

Isolamento

A pessoa suspeita deve ficar em isolamento com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso circule na casa com outros moradores, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada e protegendo a boca e o nariz.

É importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, preferencialmente com água e sabonete líquido. Se possível, usar toalhas de papel descartável para secá-las.

Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

No Brasil

O Ministério da Saúde confirmou, em 9 de junho de 2022, o primeiro caso de monkeypox no Brasil, em um morador de São Paulo.

Ainda assim, a orientação é que pessoas de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, tenham apresentado início de erupção cutânea, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo ou febre sejam avaliadas como casos suspeitos.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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