A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (27/10) a Operação Hassan Sabbah, visando um traficante de 26 anos que utilizava um quarto de hotel de luxo em Águas Claras como centro de distribuição de drogas para usuários de alto poder aquisitivo na capital. A ação, liderada pela 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), revelou que o suspeito estava envolvido no tráfico de haxixe, cocaína de alta pureza e ecstasy.
Durante a incursão, a polícia confiscou uma quantia impressionante de materiais ilícitos, incluindo R$ 90 mil em dinheiro, R$ 100 mil em ecstasy, R$ 38 mil em cocaína e R$ 120 mil em haxixe marroquino, bem como um revólver calibre 38. O nome da operação é uma alusão a Hassan-i Sabbah, líder de uma seita islâmica que, segundo relatos, supostamente usava o haxixe para manipular seguidores.
O “playboy do haxixe”, como era conhecido o traficante, foi o alvo principal da investigação, que durou cerca de um mês e meio. Durante a operação, dois outros suspeitos, considerados cúmplices do traficante, foram presos. A operação foi realizada em áreas estratégicas de Águas Claras, Ceilândia e Samambaia, com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão.
O Delegado-chefe da 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), Luiz Alexandre Gratão, afirmou que o traficante era o principal fornecedor de drogas na região e operava um esquema de entrega conhecido como “delivery”.
O suspeito havia se destacado pela quantidade de drogas que comercializava mensalmente em Águas Claras, usando o hotel como base para armazenar os entorpecentes, receber entregas e sair para efetuar as vendas. Os valores das drogas vendidas chamaram a atenção, com uma porção de cocaína sendo vendida por R$ 250. Cada comprimido de ecstasy era vendido por cerca de R$ 40 a R$ 50, e 1 grama de haxixe por R$ 30.
Os indivíduos foram presos em flagrante por tráfico de entorpecentes, além de porte de arma e munição, reforçando a determinação da polícia em conter atividades criminosas dessa natureza na região.
