A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o suspeito de pedofilia, Syllas Sousa Silva de 31 anos. Maranhense nascido em Tutoia foi detido em casa e trazido para Brasília, onde teve início as investigações.
A 12ªDP tomou conhecimento do caso após denúncia dos pais de um adolescente de 13 anos, morador de Taguatinga. Seguindo a linha de investigação a polícia descobriu que várias foram as vítimas deste criminoso que sempre agia de forma semelhante. E calcula-se que só no Distrito Federal já passam de 60 crianças e adolescentes aliciados por este marginal.
Conforme relata o Delegado chefe Dr. Josué Ribeiro, a idade das crianças variavam de 7 a 14 anos. O celular apreendido passa por perícia no Instituto de Criminalística da Polícia Civil.
Entenda o caso
Syllas Sousa Silva, Maranhense, auxiliar administrativo, politizado, de família evangélica fervorosa e pai pastor, possuía milhares de amigos em sua rede social.
Atrás de tudo isso a face oculta de um pedófilo. Possuindo perfis falsos no Instagram (Talita /Henrique/ Ana Beatriz de Melo) arregimentava e manipulava meninos e meninas a mandarem fotos e filmes com conteúdo sexual explícito. Em alguns casos com cenas de masturbação e sexo anal.
Quando ficava mais íntimo de suas vítimas fornecia o número do celular e conversavam através de aplicativos, fazendo as imagens circularem, incentivando-os a cada vez mais a produzirem materiais pornográficos.
As exigências tornavam-se cada vez maiores, obrigando que mostrassem o rosto e seguissem suas ordens. Caso não fosse atendido, ameaçava deixar público todo material que já possuía. Constrangidos, os jovens, atendiam e muitos cogitaram a ideia de suicídio para evitar que as famílias soubessem da situação.
De acordo com a Polícia Civil, muitas famílias ainda não sabem do caso, mas todos os números identificados, durante a investigação, serão chamados a depor.
O pedófilo confessou ter feito vítimas em praticamente todas as unidades da federação, com exceção do Acre. E somente através de uma apuração detalhada saberemos quantidade de jovens aliciados, visto o mesmo estar agindo desde 2017.
Por enquanto Syllas responderá por crimes de estupro virtual, manutenção, armazenamento e troca de arquivos de pornografia Infanto-juvenil.