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PCDF investiga possível abandono de incapaz no caso da idosa morta em incêndio da última sexta (31)

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O caso da idosa Zely Alves Curvo, de 94 anos, que faleceu no incêndio ocorrido em um apartamento em Águas Claras na última sexta-feira (31/5), continua sob investigação pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como possível abandono de incapaz.

O filho responsável pela curatela de Zely, Lauro Curvo, 63 anos, foi preso em 2023 também por abandono de incapaz, quando a mãe esteve internada no Hospital Militar.

Familiares da idosa tinham medo de Lauro Estevão Vaz Curvo, que é ex-médico. Segundo relatos, Lauro exercia uma espécie de controle sobre a mãe, dificultando o acesso dos parentes a ela.

Essas revelações surgem a partir de uma análise psicossocial realizada pela Coordenadoria Executiva de Psicossocial (Ceps) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em junho do ano passado. Durante essa investigação, testemunhos de pessoas próximas à vítima foram ouvidos, com o objetivo de avaliar sua condição e identificar um cuidador adequado. Zely, que havia sofrido um AVC quatro meses antes, estava internada no Hospital Militar da Área de Brasília (Hmab).

Além dos familiares, uma funcionária do Hmab também prestou depoimento, descrevendo um relacionamento conturbado entre Lauro e a mãe durante o período de internação. De acordo com o relato, o filho deixava Zely sem supervisão por longos períodos e falhava em providenciar outro cuidador.

Em maio de 2023, Zely recebeu alta do hospital com a opção de continuar o tratamento em casa, mas Lauro insistia para que ela permanecesse no hospital em regime de homecare, proposta que não foi aceita pelas autoridades. No mês seguinte, quando a idosa finalmente teve alta, Lauro se recusou a levá-la para casa, resultando até mesmo em sua detenção pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas foi solto em seguida.

Os parentes de Zely, que moram em Cuiabá-MT e São Paulo, souberam da prisão através de notícias. Neste momento, eles chegaram a se organizar para buscar a idosa em Brasília, mas não o fizeram por medo de Lauro. Segundo consta nos documentos do MPDFT, os familiares descreviam Lauro como uma pessoa agressiva e descontrolada, cujas ações frequentemente resultavam em conflitos tanto dentro da família quanto com vizinhos, um comportamento que se estendeu ao ambiente hospitalar.

Os relatos indicam que Zely vivia sozinha até o final de 2021, quando Lauro a levou para viver com ele no apartamento em Águas Claras, restringindo ainda mais seu contato com a família ao alterar seus números de telefone e desativar o telefone fixo que os parentes usavam para contatá-la.

A irmã de Zely relatou aos peritos do MPDFT que sua última visita à idosa ocorreu em 2020, durante a qual Zely expressou suas queixas sobre Lauro, incluindo uma ocasião em que ela caiu em casa e teve que esperar três dias até que o filho concordasse em levá-la ao hospital. Zely também acusou o filho de preocupar-se apenas com a pensão recebida após a morte de seu marido, o general de brigada Vaz Curvo, em 1993.

Ainda de acordo com o processo, um outro filho de Zely se disponibilizou a ser curador da mãe, tendo a curatela compartilhada, mas que não poderia vir a Brasília constantemente. Ele disse que tinha amigos que poderiam visitar a mãe, mas que todos também tinham medo de Lauro.

Cassação

Médico ginecologista, Lauro foi condenado em primeira e segunda instâncias após ser acusado por duas pacientes de tocá-las indevidamente durante exames clínicos, entre 2009 e 2010, no Centro de Saúde nº 1, em São Sebastião. À época, uma delas tinha 17 anos e estava grávida. Ele também teve o registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).

Em 2013, Lauro recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, três anos depois, reduziu a pena de seis anos e seis meses para cinco anos e 11 meses. O registro junto ao CRM-DF, no entanto, continuou cassado.

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