O Ministério da Saúde anunciou o lançamento da Carteira Nacional Digital de Vacinação. Uma ferramenta para monitorar todas as imunizações em território nacional, inclusive da COVID-19. Para acesso, é preciso baixar o Conecte SUS, aplicativo que registra a trajetória de quem busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
Assim que receber a vacina, quem for cadastrado no sistema vai ter a dose registrada no Conecte SUS. Em tempo real, o usuário poderá consultar o tipo de vacina aplicada, o lote de fabricação e a data em que a dose foi tomada.
A partir daí, o cidadão e o profissional de saúde também saberão o dia exato de aplicação de uma possível segunda dose. Esse mapeamento também vai evitar que uma pessoa tome doses de laboratórios diferentes. Além da carteira de vacinação digital, o Conecte SUS também mostra todos os dados de atendimentos e internações do paciente, permite a consulta de medicamentos e exames realizados, como o de detecção da COVID-19, por exemplo, e dá acesso ao formato digital do Cartão Nacional de Saúde, mais conhecido como Cartão SUS, que é o documento de identificação do usuário da rede pública de saúde.
Como fazer o cadastro
O cadastro no Conecte SUS é feito em poucos minutos com número do CPF ou da Carteira Nacional de Saúde. Basta entrar na loja de aplicativos do celular ou tablet e fazer o download de forma gratuita.
O registro também pode ser feito em qualquer computador com acesso à internet através do site conectesus-paciente.saude.gov.br . Pelo portal, o usuário também consegue acessar a ferramenta. Até o momento, mais de 8,5 milhões de downloads já foram realizados. Não é obrigatório ser usuário do Conecte SUS para ser vacinado contra a COVID-19. Caso o usário não tenha o aplicativo, basta levar ao posto de saúde um documento de identificação com número do CPF, quando for convocado para tomar a dose, de acordo com os grupos prioritários. No local, também poderá ser feito o cadastro na base de dados do Ministério da Saúde, caso seja necessário. As pessoas com comorbidades serão pré-cadastradas no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Aqueles que não tiverem sido pré-cadastrados poderão apresentar comprovante que demonstre o pertencimento a um dos grupos de risco (exames, receitas, relatório médico, etc.) no momento da vacinação.
*Fonte Estado de Minas