O homem de 34 anos é suspeito de integrar organização criminosa que aplicava o “golpe da falsa compra”; ação da Polícia Civil bloqueou mais de R$ 3 milhões e apreendeu veículos de luxo.
Um morador de Águas Claras, de 34 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (30/10) durante uma operação da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), com apoio da Divisão de Análise de Crimes Virtuais (DCV/CORF) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O homem é suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias conhecidas como o “golpe da falsa compra”.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava maquinetas de cartão e contas de empresas de fachada para realizar compras simuladas. Em seguida, as transações eram contestadas, o que gerava prejuízos a pelo menos 16 instituições financeiras.
A operação, deflagrada simultaneamente no Rio Grande do Norte, Paraíba, São Paulo e Distrito Federal, cumpriu mais de 15 mandados judiciais, entre prisões preventivas e buscas e apreensões. Também foi determinado o bloqueio judicial de mais de R$ 3 milhões em contas vinculadas aos investigados e a pessoas usadas como “laranjas”.
Durante a ação, foram apreendidos mais de 25 veículos, incluindo carros de luxo avaliados em mais de R$ 4 milhões. Segundo a PCDF, o grupo lavava o dinheiro obtido por meio de financiamentos de veículos e movimentações bancárias em nome de terceiros.
O homem preso no DF, foi identificado como Fabrício Reis, de 34 anos, é morador de Águas Claras e conhecido nas redes sociais por ostentar uma vida de luxo, com viagens internacionais, roupas de grife e carros esportivos. Com mais de 25 mil seguidores, ele se apresentava como empresário e costumava publicar fotos em destinos turísticos e ao lado de veículos de alto padrão — entre eles, um BMW zero quilômetro apreendido durante a operação. De acordo com a Polícia Civil, o automóvel teria sido adquirido com recursos provenientes das fraudes bancárias investigadas.
O Fabrício poderá responder pelos crimes de organização criminosa, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. A polícia segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.
 
															 
															 
								



 
								



 
								 
								