A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ampliou a estratégia de testagem contra a covid-19. Cerca de 800 mil testes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no posto inaugurado nessa quinta-feira (23) na sala de desembarque nacional do Aeroporto Internacional de Brasília. A testagem passou a ser recomendada para toda pessoa, a partir de 12 anos, que teve contato com alguém infectado, mesmo que nenhum dos dois apresente sintomas.
“Idealmente, até o quinto dia após o contato suspeito, seria interessante a pessoa testar. Então, aumentamos a quantidade de testes e alteramos o critério de elegibilidade para testar a pessoa mesmo sem sintoma”, explica o secretário-adjunto de Assistência da Secretaria de Saúde, Fernando Erick Damasceno. Antes, os testes só eram feitos em quem apresentava sinais da doença.
Ômicron
Até agora, todos os 17 casos confirmados da variante Ômicron foram importados. Isto é, a contaminação ocorreu fora do DF. Desses, 14 pessoas vieram do México, duas da África do Sul e uma do Canadá. Fernando Erick Damasceno ressaltou que as 17 receberam duas doses da vacina e nenhuma apresentou sintomas graves.
“O Brasil protegeu-se da variante Delta e tem tudo para se proteger da variante Ômicron”, disse Damasceno. “Acompanhamos a situação global, porque nos adianta os riscos. Com a cobertura vacinal robusta, estamos mais protegidos”, completou.
De acordo com a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (Cievs-DF), Priscilleyne Reis, neste momento, a maioria dos casos identificados no Distrito Federal é da variante Delta.
Vacinação
Nos últimos sete dias, foram aplicadas 91.679 vacinas contra a covid-19, sendo 54.294 doses de reforço, 124 doses adicionais para imunossuprimidos, 32.784 segundas doses e 4.541 primeiras doses. O total é de 4.739.377 vacinas que foram aplicadas desde o começo da campanha.
Este último dado foi exaltado pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, pois significa o contingente da população que ainda não havia iniciado o esquema vacinal por desinteresse ou por falta de acesso. “Esse número é aparentemente pequeno, em função de toda a população, mas é grande por serem pessoas que nós conseguimos sensibilizar”, avaliou.
*Com informações da Secretaria de Saúde