Em caráter liminar, dois defensores públicos, Alexandre Cabral e Alexandre Oliveira, pedem ao GDF o chamado ”lockdown” com relaxamento gradativo, após redução contínua de novos casos e de mortes. A medida está sob análise da juíza Kátia Balbino Ferreira da 3ª Vara Civil que, abriu um prazo de 72h para reunir informações e dar seu parecer.
Com o agravamento da pandemia (alto índice de infecção e mortes) a medida visa restringir atividades não essenciais de forma imediata e a obter um maior isolamento social para a contenção da Covid-19 em todo Distrito Federal.
Alguns estabelecimento já operam de forma restrita desde final de fevereiro além do toque de recolher impetrado desde segunda-feira (8).
O que pede a Defensoria:
- Fechamento de templos, igrejas e locais de culto.
- Fechamento instituições de ensino públicas e privadas de todos os níveis.
- Fechamento zoológico e parques.
- Fechamentos de academias.
- Fechamentos de escritórios autônomos. Seguindo em trabalho remoto/home office.
- Fechamentos relativos a construção civil, exceto relacionados com serviços essenciais.
- Atividades de apoio como óticas, papelarias, automotivos obedecerão critérios como fila de espera em luares arejados.
- Transportes públicos com o esforço do poder público manter o distanciamento e sem lotação valendo a medida tanto no Entorno quanto Distrital.
- Recomendação que União mantenha em autarquias, fundações e agências reguladoras com no máximo 30% em serviço presencial, desde que não venha representar riscos.
- Determinação para que o GDF garanta o permanente fluxo de vacinas, não sofrendo descontinuação sob pena de multa.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou a presença de quatro variantes do vírus na Capital.
A média móvel de mortes e casos de Covid-19 estão alarmantes nas últimas semanas. A situação é muito grave e a conscientização da população torna-se primordial, somente trabalhando de forma preventiva evitaremos um caos total no país. Evitem aglomeração e usem os protocolos de segurança