Após as mortes do jovem Luís Gabriel da Silva Oliveira de 27 anos que caiu de uma lancha no Lago Paranoá no último sábado e de um homem de 55 anos que foi resgatado por banhistas após parada cardiorrespiratória e socorrido, sem sucesso, pelo Corpo de Bombeiros no feriado de ontem, além do desaparecimento de um adolescente de aproximadamente 12 anos, pelo qual os bombeiros ainda estão procurando, o alerta para os perigos que rondam o espelho d’água foram ligados.
Até o início de outubro deste ano, os óbitos por afogamento dobraram na comparação com o mesmo período de 2019.
Em 2020, ocorreram 13 óbitos na bacia artificial, contra seis em 2019.
A principal orientação para banhistas, esportistas e condutores de embarcações é que não façam ingestão de bebidas alcoólicas antes de qualquer atividade na água. Também é importante que pessoas usem coletes salva-vidas em lanchas ou barcos e não superestimem a própria natação, pois o nado no Lago é diferente do nado em piscinas, até mesmo por contar com fatores surpresa. E em relação às crianças, o ideal é mantê-las sempre a vista e sob uma distância de um braço.
Outro cuidado que as pessoas precisam ter é com as capivaras, encontradas rotineiramente nadando pelo lago e passeando pela orla. Elas podem carregar o carrapato-estrela, conhecido por transmitir a febre maculosa, uma doença infecciosa febril que pode causar dores musculares, dores de cabeça ou até mesmo paralisia dos membros, em situações mais graves.