Um vídeo que tem circulado nas redes sociais mostra uma briga generalizada que ocorreu no último final de semana na Avenida Parque Águas Claras.
Nas imagens, pessoas aparecem trocando socos, chutes e voadoras no meio da pista, em frente a um bar da Quadra 301.
Pelas imagens é possível ver que a briga teve início na calçada do estabelecimento. Depois, a pancadaria seguiu para o meio da rua, não cessando nem com a passagem dos carros.
A briga cresceu e os participantes usaram garrafas de vidro e até barreiras plásticas de trânsito como armas.
Ao final do vídeo, mulheres que estavam na porta do bar também entram na confusão.
Segundo as informações da Polícia Civil do DF, não houve registro de ocorrência da briga. Já a Polícia Militar, informou que dois grupos discutiam e culminou na pancadaria. Quando uma viatura chegou, um grupo já havia ido embora.
Ainda segundo a PM, “desse segundo grupo que ficou, ninguém quis ir à delegacia, nem mesmo o proprietário do bar”. “A viatura ficou no local até todos desse grupo irem embora”, informou a corporação.
Nota do bar
Já o Santo Butiquim Cozinha & Bar, disse, em nota, que lamenta os fatos ocorridos na Avenida Parque Águas Claras, mas que o bar não tem relação com a violência registrada no vídeo. “As pessoas envolvidas no fatídico episódio estiveram no estabelecimento momentos antes, mas encerram as suas contas e se dirigiram à saída, sendo que até este momento tudo ocorria na mais perfeita ordem”, diz o texto do estabelecimento.
O bar não soube informar o motivo da briga generalizada e reforçou que as agressões ocorreram todas fora do local. “O fato inicial e as motivações que levaram tais pessoas a partirem para agressão são desconhecidos do estabelecimento, observando que já foi dito, que o ocorrido se deu ‘extramuros’, já fora dos limites legais de guarda, segurança e proteção exigidos por Lei, em relação ao estabelecimento.”
Por fim, o Santo Butiquim destacou que nenhum de seus colaboradores participou da confusão. “Vale ressaltar que não houve a participação no ocorrido de qualquer segurança do restaurante e que estes, como são devidamente treinados e instruídos, se limitaram a manter a incolumidade dos usuários que estavam dentro dos limites do restaurante, garantindo que a confusão não se alastrasse até tais pessoas”, acrescentou.