Um comboio especial tomou conta das ruas de Brasília no último domingo (1º). Caminhonetes, UTVs, motos e outros veículos do Rally dos Sertões fizeram um passeio pelos monumentos mais emblemáticos da capital. A rota foi conduzida pelo piloto brasiliense Nelsinho Piquet.
Cerca de 50 veículos deixaram a Granja do Torto em direção ao Eixo Monumental, por onde passaram pela Catedral, Biblioteca Nacional, Rodoviária do Plano Piloto, Esplanada dos Ministérios, Itamaraty, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes, além de percorrer a Ponte JK e retornar pelo Teatro Nacional, Torre de TV, Memorial JK e Palácio do Buriti.
A secretária Vanessa Mendonça, que acompanhou o circuito no banco do carona de Nelsinho, destacou a importância da passagem do rally por Brasília como forma de divulgar a capital pela ótica da competição.
“O Brasil é cheio de tesouros escondidos em seu interior e o rally vem se propondo a apresentar tudo isso ao mundo há três décadas. É um privilégio para nós, do Distrito Federal, recebermos a competição e podermos mostrar as nossas belezas, que ficarão eternizadas em imagens como as que nós fizemos”, afirma.
O CEO da Dunas Race, Joaquim Monteiro, aponta que o objetivo principal da competição é promover o Brasil e promover impacto positivo nas comunidades. “Partimos do princípio de que o brasileiro não conhece bem o próprio país e nosso objetivo é provocá-lo a querer visitar nossas maravilhas”, disse.
Antes do passeio, Nelsinho Piquet se disse animado com a chance de competir na cidade onde cresceu. “Estou muito feliz em voltar a Brasília com o Sertões. Tenho uma ligação muito forte com a cidade”, disse. “Não dirijo aqui há muito tempo, a secretária vai precisar me guiar”, brincou ele, que levou seu UTV Can-Am Maverick X3 para o asfalto da capital.
A 28ª edição do Rally dos Sertões começou no último dia 30 de outubro, em São Paulo, e vai até o dia 7 de novembro, quando se encerra no Maranhão. O formato da competição foi modificado em 2020 por conta da pandemia de Covid-19. Oito “bolhas”, ambientes totalmente isolados, receberão apenas pessoas testadas previamente e ficarão montadas em áreas remotas para evitar a propagação da doença ao longo dos quase 5 mil quilômetros da competição.
A primeira “bolha” foi montada em Brasília, que foi usada pela organização como um projeto piloto para as demais paradas. “Conseguimos oferecer para o sertões toda a segurança e confiança que eles precisavam para garantir a realização da competição em um ano tão especial como este da pandemia. Mais uma vez Brasília se coloca como destino seguro e de referência nacional”, afirmou.
Fonte: Agência Brasília – Com informações da Setur