Morreu, aos 82 anos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
O Rei do Futebol não resistiu às complicações de um câncer que teve origem no cólon (parte do intestino grosso) e se espalhou em metástase pelo fígado, um dos pulmões e restante do intestino e nos deixou nesta quinta-feira (29), por volta das 15h27 no Hospital Albert Einstein, na zona Sul de São Paulo (SP), onde estava internado desde a noite de 29 de novembro. A internação ocorreu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e também para reavaliar o tratamento do câncer.
Em função de seu estado, debilitado pelo câncer metastático, ele ainda teve complicações cardíacas, respiratórias e renais.
Tricampeão mundial com a seleçãorasileira em 1958, 1962 e 1970 e multicampeão com o Santos, seu único clube no Brasil em toda a carreira entre 1956 e 1974, Pelé, que ainda defendeu o New York Cosmos-EUA de 1975 a 1977.
Os últimos anos da vida de Pelé foram marcados por graves problemas de saúde. Em 2014 o ex-jogador passou alguns dias internado com um quadro de infecção urinária. No mesmo ano ele passou por uma cirurgia para retirar cálculos renais, ureterais e vesicais, em cenário de obstrução ao fluxo urinário.
Em 2012, Pelé esteve internado no Albert Einstein para uma cirurgia no quadril. No procedimento, foi retirada parte do osso e colocada no lugar uma prótese de titânio e cerâmica. O ex-jogador sentia dores constantes no quadril, ao jogar tênis e até quando caminhava.
O velório será realizado das 10h de segunda-feira até as 10h de terça, na Vila Belmiro, casa de Pelé por 18 anos. O velório será aberto ao público. Já o enterro, restrito aos familiares, será na terça, no Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos.