A população do Distrito Federal foi surpreendida nesta sexta-feira (10) pela publicação, no Diário Oficial (DODF), do aumento das passagens de ônibus e Metrô em 10%. O aumento já começará a afetar o bolso dos brasilienses na próxima segunda-feira (13).
Crédito Foto: G1 DF
O aumento de 10% afetará todas as modalidades de transporte local: as passagens que custavam R$ 2,50 passam a custar R$ 2,75; as de R$ 3,50 sobem para R$ 3,85; e as de R$ 5, serão R$ 5,50.
O decreto autorizando o reajuste das passagens de ônibus e metrô no DF foi assinado pelo governador em exercício, Paco Britto (Avante), na noite de quinta-feira (09). O aumento da tarifa é decorrente a inflação. O valor que a população deverá pagar equivale a 10%, e o resto da tarifa de 16,19% a secretaria absorve no custo da chamada tarifa técnica.
Em entrevista coletiva nesta tarde, o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, afirmou que a correção ajudará a aumentar a frota e a reduzir a lotação dos coletivos e vagões de metrô da capital.
De acordo com o secretário, “o reajuste reduz a necessidade de subsídio em R$ 161 milhões. Não há incremento direto aos cofres públicos”. A dívida da secretaria com as empresas hoje é de R$ 247 milhões.
“Infelizmente o reajuste é colocado no contrato para você utilizar toda a parte de acréscimo de preços (pneu, combustível) que tenha ao longo do tempo. Desde 2017 que os reflexos desses aumentos não foram passados para a tarifa do usuário”, explicou Valter Casimiro.
Para quem adquiriu vale-transporte até esta sexta-feira (10), ainda sob o valor sem aumento, poderão utilizar seus cartões por 30 dias. Isto é, quem recarregou cartões com passagem a R$ 5, por exemplo, pagará R$ 5 com os cartões recarregados pelos próximos 30 dias ainda.