Na tarde do último domingo um Pitbull atacou violentamente um Yorkshire no Parque de Águas Claras. O ataque deixou o pequeno cão com sérios ferimentos, exigindo atenção médica urgente no hospital veterinário local.
Este incidente reacendeu preocupações sobre a necessidade de medidas preventivas adequadas ao lidar com raças de cães potencialmente agressivas, como o Pitbull. A ausência de focinheira e outros cuidados essenciais ao passear com esses animais pode representar um perigo significativo não apenas para outros animais, mas também para a segurança pública em geral.
Regulamentada pelo Decreto nº 19.988/1998, a Lei nº 2.095/1998 traz medidas para garantir a integridade física das pessoas. A norma proíbe a circulação de animais soltos em vias públicas, permitindo que cães estejam presentes nesses locais mediante o uso de coleira e guia, desde que controlados por responsáveis capazes. Adicionalmente, a norma requer o emprego de focinheira em animais de grande porte e/ou de raças destinadas à guarda ou ao ataque.
A lei que determina que cães de grande porte andem com focinheiras em lugares públicos está em vigor há mais de 25 anos, mas, ainda assim é descumprida sob a prerrogativa que o cão é dócil, contudo, a quantidade de casos onde os animais assumem sua irracionalidade e seus instintos só se multiplicam.
Recentemente, outro incidente chocante ocorreu no Rio de Janeiro, onde uma escritora foi atacada por um cão da mesma raça, resultando em sérios ferimentos no braço e na orelha. Estes eventos destacam a importância de garantir a segurança e o controle adequado de cães potencialmente perigosos em espaços públicos, protegendo tanto os animais quanto as pessoas.