Descentralizar os festejos carnavalescos de rua no DF foi a missão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) neste ano. Além dos tradicionais blocos da Asa Sul e da Asa Norte, o Distrito Federal recebeu centenas dessas manifestações populares pelas vias de diversas regiões administrativas. É o caso do Bloco da Toca, que marcou presença no Boulevard Norte de Águas Claras nas noites de sábado, domingo e segunda-feira.
Somando todos os três dias, o bloco reuniu cerca de 10 mil foliões que se divertiram ao som de cantores de axé, Banda Ed Bittencourt, Gutinho & Banda ritmos carnavalescos e dos DJs Miagh, Matheus Barjud, Nyka e Pepê.
O casal Jairo Rodrigues e Boaz Vinicius passava por Águas Claras quando avistou a movimentação e resolveu entrar para ver o que estava acontecendo por ali. ‘‘Estávamos de bobeira em casa e decidimos sair um pouco pela cidade. Quando ouvimos a música e percebemos a segurança na entrada do bloco gratuito, optamos por ficar”, conta Jairo. “A festa está ótima. Música bacana, pertinho de casa e muito seguro. O Carnaval de Brasília está cada ano melhor’’, pondera.
A ideia de criar o Bloco da Toca partiu do produtor Alyson Barros, que é apaixonado pelo Carnaval e promovia, em 2017, rodas de samba próximas ao local onde o bloco desfilou. ‘‘Sentimos que a turma gostava das rodas e cada vez estava mais cheio; então, em 2018, fizemos nosso primeiro pré-Carnaval e, em 2019, fizemos oficialmente o primeiro Carnaval da Toca”, lembra.
De acordo com o produtor, em 2020, o bloco reuniu mais de cinco mil participantes – o que incentivou a formação carnavalesca a voltar às ruas depois de dois anos de interrupção da festa por causa da pandemia. “Ficamos felizes, pois o que a gente quer fazer é trazer o Carnaval de rua para Águas Claras”, diz. “Cada vez mais as pessoas estão conhecendo a nossa proposta. As festas estão cada vez mais cheias’’.
*Com informações da Agência Brasília