15/09/2019
| por:Karen Rechmann
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (1975): “A sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não de orgasmo. É energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações e, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada como direito humano básico.”
Cada pessoa expressa a sua sexualidade da sua forma e existem pessoas que sentem pouco ou nenhum desejo por outras pessoas, são as assexuais. Para se considerar assexual a pessoa precisa estar numa fase longa de falta de desejo sem motivo de saúde, acima de seis meses, estando saudável.
Acreditem as pessoas assexuais simplesmente não gostam de sexo e são felizes!!!
Outrossim, existem pessoas que sofrem do Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH), uma disfunção sexual caracterizada pela deficiência ou a ausência persistente ou recorrente de desejo ou fantasia sexual para a atividade sexual conduzindo a acentuado sofrimento e dificuldades interpessoais que acomete em maior percentual as mulheres.
De acordo com Sandra Leiblum (2010) alguns fatores contribuem para o desinteresse sexual. São eles: Fatores biológicos (desequilíbrios hormonais, medicamentos e seus efeitos colaterais, doenças crônicas, etc); Fatores do desenvolvimento (ausência de educação ou permissão sexual, infância e adolescência marcadas pela privação emocional, física, verbal ou afetiva, trauma ou coerção sexual); Fatores psicológicos (ansiedade, depressão, transtornos de apego e da personalidade); Fatores interpessoais (conflitos, insultos, perdas no relacionamento e incompetência ou disfunção sexual do parceiro); Fatores culturais (questões morais e crenças religiosas ou culturais relativas a conduta sexual apropriada); Fatores contextuais (aspectos ambientais, como privacidade, segurança e conforto).
Sem entender a própria sexualidade as pessoas vão perdendo-se no caminho e escondendo-se atrás de desculpas: minha mulher está sem tesão, estou com dor de cabeça, mas tem que ser todo dia? E o pior, ainda reclama do (a) vizinho (a) que vive sorrindo, cheio (a) de disposição e vitalidade!
Quem quer faz: seja sexo ou arrumar desculpa! Se você está sem vontade de ter sexo e isso lhe causa desconforto ou se quer fazer e não está conseguindo procure um especialista!
A cura sempre vem do problema! Se você não for uma pessoa assexuada é preciso descobrir a falta do seu interesse para como na primavera, fazê-lo novamente florescer!
Karen Rechmann
Especialista em Sexualidade e Sexóloga em formação
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