Dificuldade de marcar consultas, falta de creche e de escolas para crianças, violência nas ruas e transportes públicos sempre fora do horário. Essas foram as principais queixas das mulheres do Instituto Eva (Empoderamento, Valorização e Autoestima), localizada no Recanto das Emas, relatadas durante conversa informal com o pré-candidato do Novo, Paulo Roque.
Com simplicidade, tomando café em copo de plástico, Paulo Roque, além de se reunir com as mulheres do Instituto EVA, ressaltou a importância do trabalho ali realizado sob o comando do advogado Fabio Viana Ávila e da administradora Edna Maria Sampaio.
O Instituto Eva já acolhe e empodera cerca de dez mil mulheres por ano, muitas em situação de vulnerabilidade. O Eva conta, ainda, com um voluntariado competente para ministrar cursos de trabalhos manuais, acompanhamento psicológico e jurídico.
Ao ouvir a história dessas mulheres, Paulo Roque entendeu o poder de superação e resiliência feminina diante das dificuldades e se emocionou com Rosa Alves que aos 55 anos retornou à sala de aula, terminou o ensino médio, cursou francês e hoje, faz curso de bordado no Instituto.
Entre um gole e outro de café, Paulo também ouviu as principais necessidades das mulheres e se solidarizou com Maria de Jesus Rodrigues, que perdeu seu filho por falta de atendimento médico. “Cheguei na UPA e não tinha médico. Até acharmos um lugar que tinha atendimento, ele não aguentou e morreu”, falou chorosa a mãe.
No final da tarde, Paulo Roque ofereceu apoio e representatividade dessas mulheres no Senado. “Precisamos fazer uma política diferente. O foco tem que ser o povo. Essas mulheres que enfrentam com tanta coragem essas batalhas diárias. Quero representá-las no Senado”, enfatizou Paulo Roque.