No aniversário de Águas Claras, que completa 19 anos nesta sexta (6), os moradores têm motivos para comemorar o privilégio de contar com um espaço de lazer especial. Frequentadores do Parque Ecológico de Águas Claras demonstram satisfação com a unidade de conservação gerida pelo Instituto Brasília Ambiental. Ao mesmo tempo em que elogiam a qualidade de vida que o local lhes proporciona, eles ressaltam a necessidade de cada visitante cuidar bem do local para preservá-lo.
“É um ambiente tão gostoso que a gente acaba fazendo parte dele e ele parte da gente”, afirma o servidor público aposentado Júlio Furnaleto Bellucci, 71, que há 18 anos é assíduo no local, onde caminha e joga vôlei. “É preciso cuidar, ter consciência ambiental para usá-lo.”
São 95,4876 hectares, com trilhas para caminhadas, pista de ciclismo e quadras de voleibol e futevôlei
A mesma opinião tem a profissional de organização e produtividade Rosália Ribas, 59: “Acho que o parque atende, democraticamente, todas as pessoas. Alguns acham que podem fazer tudo que quiserem no parque, se esquecem que ele é uma unidade de conservação e um espaço de uso coletivo. Temos que cuidar se quisermos tê-lo para nosso uso e das futuras gerações”.
Convivência
O advogado Mário Olímpio Medeiros Filho, 56, descreve o Parque de Águas Claras praticamente como um oásis. “É um dos poucos lugares, talvez o único aqui em Águas Claras, no qual a gente consegue ter espaço, horizontalidade e silêncio”, diz. “Vejo famílias, crianças, pessoas caminhando, fazendo piquenique, reuniões. É um lugar de convivência”.
O diferencial de ser um local propício para relaxamento também é destacado pela educadora financeira Elizabeth Chiclete, 59: “É um lugar de paz, supertranquilo, seguro. Consigo vir e fazer uma meditação. Aqui encontro clima para fazer ioga, caminhar ou simplesmente sentar e contemplar a natureza. De um modo geral, atende às minhas expectativas”.
Proteção
O Parque Ecológico de Águas Claras foi criado em 15 de abril de 2000, pela Lei Complementar nº 287. Tem como objetivo proteger o acervo da flora e da fauna nativas da região, áreas de nascentes e recarga de aquíferos, além de proporcionar a prática de atividades voltadas à educação ambiental e ao lazer.
Com uma área de 95,4876 hectares, a unidade de conservação tem trilhas para caminhadas, pista de ciclismo e várias quadras de voleibol e futevôlei, cercadas de quiosques que remetem ao ambiente das praias.
Conta também com a sede da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Dpcif) e o Centro de Excelência em Educação Ambiental. Às margens da Lagoa dos Patos, é possível ver os prédios que ao fundo integram a paisagem, unindo natureza e urbanização.
*Com informações do Brasília Ambiental