Desde o início da pandemia, causada pelo novo coronavírus, triplicaram os pedidos de ajuda direcionados aos alcóolicos anônimos (AA), organização que oferece ajuda emocional a quem quer largar o vício.
Esse dado preocupa, pois o alcoolismo atinge 15% da população brasileira. E neste dia 18 de fevereiro, Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, vale a conscientização sobre os malefícios do consumo excessivo de álcool.
Neste momento de pandemia e isolamento social aumentou a vulnerabilidade de quem é alcóolatra. Para o dependente, o desafio diário é evitar o primeiro gole.
E com a pandemia a comercialização de bebidas alcóolicas subiu 38% nas distribuidoras e 27% nos supermercados.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a comercialização de bebidas alcóolicas deveria ser limitada, em vista que o alcoolismo é considerado uma doença não apenas física, mas também psíquica, espiritual e progressiva, além de não ter cura.
Um a cada doze brasileiros tem uma relação abusiva com o álcool. E esse número refletiu no aumento de pedidos de ajuda ao AA, que antes da pandemia girava entre 4 e 6, hoje, vária entre 10 e 15.
Para participar das reuniões, o dependente precisa, apenas, da vontade de parar de beber. Inclusive, também devido a pandemia, para acessar uma sala de reunião basta ter acesso à internet, pois os encontros estão sendo virtuais. No site www.aa.org.br tem reuniões diárias.
Os dependentes precisam que família e amigos os apoiem na decisão de parar de beber. Dentre os alcóolatras que procuram o AA, 68% não voltam a beber. Mas é preciso ressaltar que quem sofre com o alcoolismo enfrenta uma luta diária: “Só por hoje”.
Veja depoimentos na reportagem do SBT no vídeo abaixo: