Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (15) em Águas Claras, Asa Norte, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Taguatinga e Vicente Pires.
O grupo, alvo da operação “Navio Fantasma”, é suspeito de forjar acidentes automobilísticos e lucrar acionando o seguro.
De acordo com a Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), o grupo já estava agindo há mais de dois anos e vários veículos foram envolvidos.
O modo de ação do grupo
Envolviam somente veículos importados, de alto poder aquisitivo e de difícil comercialização, adquiridos abaixo do valor de mercado. Em seguida contratavam o seguro de acordo com a Tabela FIPE, forjavam o acidente gerando a perda total do bem e recebiam da Seguradora o valor da indenização.
Dois locais eram determinados para a ação do grupo: DF-140 e Setor de Clubes Sul, sempre de madrugada.
Todos os registros de ocorrência eram feitos em Delegacia Eletrônica, com revezamento dos condutores. Para complicar e dificultar as investigações criavam empresas “Fantasmas”, em nome das quais eram registrados os veículos.
No montante foram destruídos 10 automóveis e uma lancha, esta o acidente foi às margens do Lago Paranoá em novembro.
Calcula-se que o grupo tenha faturado aproximadamente R$2 milhões com as fraudes.
Nenhum nome dos suspeitos foi divulgado.